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Carla, uma ex-católica romana (parte 2 de 3)
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Toda noite, antes de dormir, lia a Bíblia.  Quando meus filhos me visitavam, lia para eles uma passagem mesmo que não pudessem entendê-la.  Depois de ler uma passagem, uma noite pedia ajuda a Jesus, na noite seguinte aos anjos, na noite seguinte a santos diferentes e na próxima noite à Virgem Maria.  Mas uma noite não tínhamos mais a quem pedir, porque tinha esgotado todos os santos.  Então disse: "Agora vamos pedir ajuda a Deus".  Meu filho disse: "Tudo bem, mas quem é Deus?" Eu disse: "Ele é quem criou você e a mim. Está sempre ao nosso lado".  Ele ficou ponderando, pensando sobre essas palavras.  Para minha explicação, esfreguei as mãos em minha cruz novamente.  Disse: "Agora, agradeça a Deus".  Ele olhou para a cruz e disse: "Mamãe, quem é esse?" Eu disse: "Esse é Deus. É o filho de Deus".  Ele disse: "Você me disse há um minuto que Deus é eterno. Como pode esse estar morto?" Nunca, nunca em toda a minha vida tinha me dado conta desse fato.  Ele me perguntou: ‘De onde veio esse deus?"E eu respondi que ele tinha vindo do útero de Maria, a Virgem Maria. E ele disse: "Ah, então ele tinha nascido algum tempo antes". Eu disse: "Bem, sim". Mas então ele disse: "Mas você me contou que ele é eterno.  Nunca morre e nunca nasceu." Meu filho, que estava agora com oito anos, me perguntou diretamente: "Mamãe, por que você não simplesmente pede ajuda a Deus?"Estava surpresa e atônita e lembro de me sentir um pouco chocada por ele questionar minha religião. Disse a ele que também pedia ajuda a Deus. Não imaginava que esse meu filho cresceria e se tornaria um espinho constante ao meu lado, sempre me lembrando da necessidade de adorar ao Único e Verdadeiro Deus. Graças a Deus.

Acabei me casando novamente alguns anos depois e me mudei para a Austrália com meu novo marido.  Meu ex-marido, que também tinha se casado novamente, se mudou com a família para a Arábia Saudita.  Queria ver meus filhos, mas no fim estava na Itália quando comecei uma nova família e me tornei mãe de mais três filhas.  Ainda assim, todas as noites orava: "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." Os anos passaram com rapidez e muito ocupados.  Estava muito excitada um verão, porque meu filho e minha filha vinham me visitar.  Tantas coisas passaram pela minha cabeça.  Ficariam felizes em me ver depois dessa longa ausência? Sobre o que conversaríamos? Orei por ajuda.  Todos os meus temores se evaporaram quando coloquei os olhos em meus filhos pela primeira vez no aeroporto.  Houve um elo instantâneo entre mãe e filhos e foi como se pouco tempo tivesse passado.  Meu filho era o mais falante dos dois.  Fez questão de me lembrar que não comiam porco e nem podiam comer alimentos que contivessem álcool.  Eu disse que me lembrava disso sobre a religião deles.  Disse a ele que também não comia porco e nem bebia álcool, um hábito que permaneceu do tempo em que fui casada com o pai dele.  Quanto ao vinho, bem, me asseguraria de parar de cozinhar com vinho enquanto estivessem em casa comigo.

Tivemos um belo verão, nos conhecendo, eles conhecendo suas novas irmãs, fazendo piqueniques, passeando, nadando.  Não queria que terminasse.  Mas sabia que tinham a vida deles na Arábia Saudita e que precisavam retornar.  Fiz a minha filha a pergunta temida sobre como a madrasta a tratava e fiquei honestamente feliz quando ela disse que era tratada como uma filha.

Meus filhos me visitaram mais duas vezes depois daquele verão.  Quando meu filho fez 21 anos veio morar comigo por 6 meses.  Discutíamos sobre religião - como discutíamos sobre religião! Meu filho e eu somos de certa forma parecidos em personalidade, mas temos nossas diferenças - e muito óbvias nesse caso!  Enquanto eu sou acalorada em disputas, meu filho é muito mais tranquilo e tende a manter um senso de calma enquanto estou a ponto de ficar louca! Apesar do confronto, acredito que funcione a nosso favor, porque conseguimos encontrar o equilíbrio em nossa discussão.  Somos muito parecidos no sentido de sermos pessoas amorosas, generosas e prestativas.  O que mais admiro em meu filho é sua dedicação a quase tudo que faz.  É uma pessoa doce e gentil, mas tem ética e objetivos fortes para alcançar o que tem em mente, algo que respeito muito.  Admiro sua habilidade de manter o equilíbrio nas situações mais estressantes.  É muito lógico e não se debruça por muito tempo em um problema.  Só tenta encontrar soluções e neutralizar as situações ao máximo.  Continuei a orar para que meu filho se convertesse ao catolicismo.  Desejava tanto que ele se tornasse um padre - sentia que ele seria um ótimo pregador.  Era um menino bom e temente a Deus.  Boas qualificações para o sacerdócio.  Quando disse a ele uma vez que seria um padre maravilhoso, meu filho sorriu e respondeu que era mais provável que sua mãe se tornasse muçulmana do que ele vir a se tornar um padre católico.

Depois de 6 meses, entretanto, meu filho expressou o desejo de partir para os Estados Unidos.  Finalmente se estabeleceu na América e fez um lar em Miami, Flórida.  Enquanto isso fiquei viúva, com uma filha adolescente em casa.  Meu filho realmente queria que me juntasse a ele na América e parti para os Estados Unidos com minha filha de 17 anos.  Gostamos muito da América e minha filha rapidamente começou a construir uma vida para ela.  Nada havia mudado entre eu e meu filho - continuávamos falando sobre Catolicismo e Islã e nenhum de nós desistia.  Às vezes, quando o assunto da Trindade surgia e eu não conseguia encontrar respostas para refutar as noções que ele apresentava, eu simplesmente levantava minha mão e ia embora.  Ficava muito zangada pelo que via como um ataque contra minha religião.

"Por que você não pode ser como todo mundo?", perguntei. "Outros muçulmanos me aceitam e não tentam me converter." "Não sou como todo mundo", respondeu ele.  "Eu amo você. Sou seu filho e quero que vá para o Paraíso." Disse a ele que ia para o Paraíso - sou uma mulher boa, honesta, não minto, não roubo e não engano. Meu filho respondeu: "Essas coisas são necessárias e úteis nessa vida terrena, entretanto, no Alcorão é afirmado muitas vezes que Deus não perdoa shirk (politeísmo). O Alcorão diz que o ÚNICO pecado que Deus não perdoará é associar parceiros com Ele, mas perdoa qualquer outra coisa de quem Ele quiser." Ele me implorou para ler, aprender e descobrir o Islã.  Trouxe livros para que eu pudesse abrir minha mente.  Recusei.  Nasci católica, morreria católica.

Pelos 10 anos seguintes continuei a morar próximo de meu filho, sua esposa e família.  Entretanto, desejava passar também algum tempo com minha filha, que ainda estava morando na Arábia Saudita.  Não era fácil conseguir um visto.  Meu filho brincou dizendo que se eu aceitasse o Islã teria um visto para entrar na Arábia Saudita, porque então eu poderia obter um visto para a Umrah.  Eu disse a ele seriamente que não era muçulmana.  Depois de muito trabalho e algumas conexões, recebi um visto de visitante para visitar minha filha, que agora era mãe de três crianças.  Antes de partir meu filho me deu um abraço muito forte, disse o quanto me amava e o quanto desejava o Paraíso para mim.  Então prosseguiu dizendo como tinha tudo que queria na vida, exceto uma mãe que fosse muçulmana.  Disse que orava a Deus todos os dias para que Ele, o Todo-Poderoso, mudasse meu coração para aceitar o Islã.  Disse a ele que isso nunca aconteceria.

http://www.islamreligion.com/pt/articles/4138/carla-uma-ex-catolica-romana-parte-2-de-3/

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Artigos História Islâmica Carla, uma ex-católica romana (parte 2 de 3)


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